Alfabetização musical
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A Pentatônica
Tradicionalmente, Pentatônica é um termo aplicado a qualquer música, modo ou sistema baseado em cinco sons diferentes dentro de uma oitava.
Muitas melodias tradicionais europeias não contém semitons. Os intervalos da escala pentatônica consistem de diferentes combinações de intervalos de segundas maiores e terças menores (Exemplo: A-C-D-E-G. C-D-E-G-A, etc.).
No pensamento do Prof. Ian Guest : “sobre a origem da escala pentatônica, como fenômeno cósmico extrapolando o cultural: é feito de 5 notas separadas em sequências de 5ª justa (que abre a série harmônica): C - G- D - A - E condensadas numa só oitava: colírio ao ouvido humano (e animal)”!
As opiniões sobre a origem da pentatônica são contraditórias. Algumas afirmações indicam que “foram os chineses os primeiros a examinar a relação entre quintas, e assim estabelecer a escala pentatônica (de cinco tons), sendo que os documentos que comprovam esta descoberta datam de 3.000 a.C.”. (Yehudi Menuhin e Davis, 1990:29).
“As escalas pentatônicas eram muito usadas na antiga China, quando o estado de consciência da humanidade lhe permitia ainda ter acesso ao mundo espiritual. Não havia ainda uma separação tão grande do mundo físico e do mundo espiritual como nos dias de hoje”. (BETTI;Flávia, 200:22)
Hoje as pentatônicas são muito comuns no jazz, blues, rock, música popular, folclore, música africana, música camponesa. Também na música erudita foram encontradas, com destaque para as obras de Debussy, Bartók e Kodaly.
Nas escolas Waldorf, originadas com Rudolf Steiner, utilizam a pentatônica de forma terapêutica e educacional. A relação da música com a Antroposofia aparece em obras de Rudolf Steiner sobre a importância da música do ponto de vista artístico, pedagógico e terapêutico, sendo fundamentado por médicos e terapeutas com orientação antroposófica.